Por Marcos Freire – Aqui Notícias
Fortes chuvas que caíram na região do Caparaó provocaram muitos problemas nos municípios de São José do Calçado, Bom Jesus do Norte e Bom Jesus do Itabapoana. A chuva – que atingiu outros municípios do sul do Estado do Espírito Santo – começou no final da tarde desta terça-feira (24) e seguiu pela noite, provocando a elevação do nível dos rios e alagamentos em diversas ruas das cidades, além de outros problemas como queda de barreiras.
Em São José do Calçado, ruas ficaram alagadas e ouve queda de barreiras na zona rural. As equipes da Defesa Civil Municipal e da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente se deslocaram para as localidades atingidas para verificar a extensão de danos. Houve danos também na zona urbana do município, com a danificação da pavimentação das ruas. A prefeitura ainda está fazendo um levantamento dos danos e das famílias atingidas pelas cheias.
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Num primeiro momento, o município está fornecendo comida pronta (quentinhas) e água potável para as famílias. A Secretaria Municipal de Assistência Social está preparando relatórios sobre a situação das pessoas atingidas, o que será enviado ao Governo do Estado, visando solicitar o envio de cestas básicas, colchões e kits de higiene pessoal. Ainda não foram divulgados números oficiais de pessoas atingidas e danos.
Alagamentos e queda de barreiras em Bom Jesus
A cheia em São José do Calçado, assim como em outras regiões da bacia do Rio Itabapoana, como Guaçuí, Rosal e Calheiros (estes dois últimos no Estado do Rio de Janeiro), provocou a cheio do rio o que provocou alagamentos também em Bom Jesus do Norte. Segundo a Defesa Civil do município, o Rio Itabapoana alcançou a 5,28 metros (o limite é de 3,10 metros), quando começou a estabilizar.
Conforme informações da Defesa Civil, a Prefeitura disponibilizou caminhões para fazer mudanças de quem precisou sair de casa. Várias ruas ficaram alagadas na cidade. Foram registrados problemas também em Ponte de Itabapoana e em Apiacá, além de problemas de tráfego de veículos para São José do Calçado. A esperança é que as chuvas diminuam e o rio comece a retroceder, apesar de ser um processo demorado.
Por Marcos Freire – Aqui Notícias
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